Três candidatos à prefeitura de Belo Horizonte deixaram de seguir as normas da Justiça Eleitoral, que determina a declaração de patrimônio digitalizada. Não cumpriram o procedimento os candidatos do PHS, Alfredo Flister, do PCO, Pedro Paulo de Abreu Pinheiro, e Patrus Ananias (PT), da Frente BH Popular, coligação que reúne, além dos petistas, os partidos PRB, PDT, PMDB, PSD e do PCdoB. Dentre os que usaram o meio digital, Marcio Lacerda (PSB), que disputa a reeleição pela coligação BH Segue em Frente, é o candidato com maior patrimônio nesta eleição. O valor declarado soma pouco mais de R$ 58 milhões.
Patrimônio
Lacerda declarou ao TRE um patrimônio de pouco mais de R$ 58 milhões. Na lista, entre outros bens, uma casa localizada no Condomínio Retiro das Pedras, em Nova Lima, avaliada em R$ 3 milhões, cotas em fundos de investimentos e participações avaliadas R$ 53 milhões. A candidata Maria da Consolação, da Frente de Esquerda BH Socialista – Por uma BH além do Possível-, é a candidata com o menor patrimônio. Ela declarou uma casa, no Bairro São Gabriel, na Região Nordeste da capital, e um carro ano 1994, que somam R$ 99 mil.
Tadeu Martins (PPL) declarou dois apartamentos, avaliados em R$ 168 mil. A professora Vanessa Portugal, que concorreu pelo PSTU, ajuizou possuir bens que somam E$ 203 mil – uma casa financiada, em Boa Esperança, no Sul de Minas, um carro ano 2003 e uma carta de crédito imobiliária.
Com informações de Marcelo Ernesto