Embora os parlamentares considerem pouco provável, Raul Filho pode fazer valer seu direito constitucional de permanecer em silêncio durante a sessão, prática comum entre as testemunhas.
Um petista na alça de mira da CPI do Cachoeira
Brasília – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira vai colher nesta terça-feira o depoimento do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), flagrado em um vídeo oferecendo facilidades à quadrilha do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em troca de financiamento de campanha, em 2004. A sessão marcará a volta de um petista à alça de mira das investigações, uma vez que o prefeito já enviou um ofício ao colegiado colocando-se à disposição. Essa será a última oitiva antes do recesso parlamentar, entre 17 de julho e 1º de agosto. A princípio, o fato de já haver uma imagem do contato entre o prefeito e o cabeça da organização criminosa torna a ida de Raul Filho à CPI um ato protocolar, até mesmo na avaliação dos oposicionistas, principais interessados nas informações do depoente de hoje. "Esse depoimento vai servir como mero registro de fato para que a CPI possa pedir o indiciamento do prefeito de Palmas ao final dos seus trabalho. O vídeo já é a prova objetiva da negociata. Esperamos que a vinda dele aqui colabore para a Câmara de Palmas abrir um processo de impeachment contra esse senhor. O PT volta para a roda hoje", afirmou o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
Embora os parlamentares considerem pouco provável, Raul Filho pode fazer valer seu direito constitucional de permanecer em silêncio durante a sessão, prática comum entre as testemunhas.
Embora os parlamentares considerem pouco provável, Raul Filho pode fazer valer seu direito constitucional de permanecer em silêncio durante a sessão, prática comum entre as testemunhas.