Atualmente, no final de cada legislatura, quando um deputado titular se afasta do cargo durante o recesso, para tomar posse em cargos de secretarias ou diretorias de Estado, um suplente toma posse em seu lugar, contrata equipe, recebe salário e usa a estrutura pública. Isso tudo para apenas um mês de mandato. O autor da proposta, Ulysses Gomes (PT-MG), disse que a aprovação representa a possibilidade de "ecoar uma questão que incomoda a sociedade", por seu caráter legal ou mesmo moral.
Da última vez em que os "reservas" foram colocados em campo, em janeiro de 2011, as despesas com o pagamento de salários, verba indenizatória e auxílio-moradia dos oito suplentes que assumiram cadeiras na Assembleia foram de R$ 277 mil. Cada deputado recebia à época vencimentos de R$ 12.384,07, auxílio-moradia de R$ 2,25 mil e verba indenizatória (recursos para gastos com consultoria, por exemplo) de R$ 20 mil. O mandato tampão durou 19 dias.
Com Agência Estado