Desconcertado, Haddad seguiu a caminhada mas, em seguida, voltou ao tema com os jornalistas. "O cara ficou chateado né? (O problema) é que fixam na pessoa", comentou. Mais tarde, em entrevista coletiva, o candidato minimizou a cobrança do eleitor. "Você vai encontrar todo tipo de opinião e muita desinformação, gente que não sabe que o PP está na base do governo federal desde 2004. Tem gente que não sabe disso", argumentou.
Para o petista, o mais importante é que durante a caminhada ele pôde conversar com mais de 100 pessoas e que apenas um questionou a aliança com Maluf. "O que importa é que estamos trazendo a base aliada do governo Dilma (Rousseff) para São Paulo. Todo mundo é capaz de entender isso", disse.
Acompanhado por militantes e vereadores da região, Haddad visitou comerciantes e ouviu reclamações do eleitorado sobre o atendimento na área de saúde. "Está uma calamidade", criticou uma eleitora. "Vocês não conhecem porque vocês têm plano de saúde", disse a mesma eleitora ao candidato, referindo-se aos políticos em geral.
No final da caminhada, Haddad foi abordado por uma moradora de rua que pediu dois reais ao candidato. O pedido foi prontamente atendido por um segurança do petista. O percurso terminou com o candidato tomando um café com leite em uma padaria do bairro.