Oficialmente, o comando petista rechaça a tese de nacionalização. “Estamos satisfeitos com o João Santana à frente do marketing. Mas isso (nacionalização) é a visão de analistas políticos e da mídia”, disse o coordenador de comunicação de Patrus, o ex-secretário de Comunicação do PT, Gleber Naime.
A avaliação é que o marqueteiro pode ajudar a “sincronizar” participações da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula nas campanhas em Belo Horizonte e São Paulo, onde Santana também está encarregado da imagem do ex-ministro e candidato petista Fernando Haddad. “Nosso programa é para a cidade e não uma plataforma para o País. Mas o aspecto nacional é evidente, porque uma derrota do Lacerda pode ser fatal para as pretensões presidenciais de Aécio”, emendou o deputado estadual Rogério Correia (PT).
Irmã
Do lado de Lacerda, Aécio escalou para turbinar a campanha sua irmã Andrea Neves, o secretário de Governo, Danilo de Castro, e o presidente do partido em MG, Marcus Pestana, além de Cacá Moreno. O publicitário foi o responsável pelo marketing da candidatura de Aécio ao governo, em 2002, e do próprio Lacerda no segundo turno de 2008. A Perfil, sua agência, tem a conta das campanhas da Prefeitura de BH.