A previsão de Braga é que a medida seja votada em plenário a partir do dia 7 de agosto. Uma semana antes deve ocorrer uma reunião dos líderes da Casa para discutir o calendário de votações durante as eleições municipais. As duas MPs perdem a validade no dia 15 de agosto, caso não sejam apreciadas.
O líder do governo afirmou que há uma manifestação muito forte do setor privado de apoio às medidas. Ele disse não haver resistência no Senado. "São duas MPs pacificadas", avaliou.
Braga disse que, caso haja necessidade de alterar os textos das duas medidas, as mudanças seriam apenas redacionais. Isso significa que, do ponto de vista regimental, as modificações não precisariam voltar à Câmara dos Deputados para serem apreciadas. Além disso, os ajustes de redação permitiriam à presidente Dilma Rousseff vetar partes das medidas sem prejudicar o restante dos textos. "Ela poderá fazer um veto seletivo", afirmou ele, ao ressaltar que, até o momento, não foi feita nenhuma análise das MPs.