A coligação “Frente BH Popular”, respondeu no começo da noite desta quinta-feira ao pedido de impugnação da candidatura do petista. O documento ainda ressalta que a atitude prejudica o nível da campanha.De acordo com as informações da nota, o ato comandado por Silveira “contém inverdade, vícios e não encontra fundamento no direito eleitoral”. O texto também ressalta que Patrus se desvinculou do conselho, como pede a Justiça Eleitoral, e que os serviços de consultoria foram prestados à entidade, que não possui conotação com o poder público.
A assessoria de imprensa da Fiesp, informou que Patrus presidiu o conselho entre 27 de outubro de 2011 e 02 de junho de 2012, quando solicitou o desligamento da presidência da entidade. Ainda segundo informações da nota, o cargo não é remunerado.
Disputa de bastidores
Na sexta-feira da semana passada, o secretário-geral do PSD em BH e em Minas, entrou no TRE-MG, com pedido de impugnação da presença do partido na coligação “Frente BH Popular”, do Patrus Ananias (PT). Além de figurar na lista de apoiadores dos petistas, a sigla também aparece como integrante da coligação “BH Segue em Frente”, que apoia a reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB). Nessa segunda-feira, o juiz do foro eleitoral de Belo Horizonte, Rogério Alves Coutinho, deferiu o pedido feito pela executiva municipal. Na decisão, o juiz argumentou que “não há notícia no ato de intervenção de qualquer falha, na Convenção Municipal realizada em Belo Horizonte, que pudesse justificar a atitude tomada pelo presidente do partido”.
O que causou a presença dupla do partido de Kassab, foi a atitude tomada, no dia do registro das candidaturas no TRE-MG, da comissão interventora formada pelos deputados federais Walter Tosta, Diego Andrade e Ademir Camilo e o presidente estadual do PSD, Paulo Simão, que apresentaram um documento determinando a coligação com o PT. A intervenção foi acordada entre o presidente nacional da legenda e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Com informações de Juliana Cipriani