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Estado de Minas

Justiça mantém decisão de retirar PSD da chapa que apoia Patrus

De acordo com o juiz Maurício Soares, a decisão tomada pela convenção do diretório municipal do PSD não tem falhas para que fosse anulada


postado em 20/07/2012 15:21 / atualizado em 20/07/2012 15:34

A Justiça Eleitoral manteve nesta sexta-feira a decisão de retirar o PSD da coligação “Frente BH Popular”, que apoia a candidatura do ex-ministro Patrus Ananias (PT). Na decisão, o juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) Maurício Soares, negou o pedido de liminar impetrado pela chapa de Patrus, que pedia a manutenção do PSD entre os partidos que apoiam o petista. Na segunda-feira, o juiz do Foro Eleitoral de Belo Horizonte, Rogério Alves Coutinho, restabeleceu o que havia sido decidido na convenção do partido, realizada no final do mês passado, que estabelecia o apoio da legenda a coligação “BH Segue em Frente”, que sustenta à reeleição de Marcio Lacerda (PSB).

Em sua argumentação, o juiz ressaltou que não houve falha na convenção realizada pelo PSD da capital. “Não há enumeração de qualquer falha que tenha ocorrido na convenção municipal realizada pelo PSD em 23 de junho de 2012”. O juiz também manteve a escolha da legenda de se coligar proporcionalmente, para vereador, com o PPS.

Sobre a manutenção da decisão da executiva municipal, o secretário de Estado de Gestão Metropolitana e secretário-geral do PSD em BH e em Minas, Alexandre Silveira, comemorou a sentença. “A confirmação, em segunda instância, da decisão do TRE reforça mais uma vez a democracia partidária. Com isso reforçamos a importância da ampla participação nas decisões, da transparência e da liberdade das bases partidárias, que são de fato os representantes da vontade legítima dos belorizontinos”, disse.

O que causou a presença dupla do partido de Kassab, foi a atitude tomada, no dia do registro das candidaturas no TRE-MG, da comissão interventora formada pelos deputados federais Walter Tosta, Diego Andrade e Ademir Camilo e o presidente estadual do PSD, Paulo Simão, que apresentaram um documento determinando a coligação com o PT. Informações de bastidores dão conta que a intervenção foi acordada entre o presidente nacional da legenda e prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e a presidente Dilma Rousseff.

Procurada, a assessoria de imprensa da coligação “Frente BH Popular” afirmou que o assunto seria analisado pela equipe jurídica.


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