Enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não marcam visita a Belo Horizonte, os ministros foram escalados para representá-los na campanha do candidato à prefeitura Patrus Ananias (PT). Está sendo montada uma agenda com o primeiro escalão do governo federal, que pedirá votos para o petista na capital mineira. Alexandre Padilha, à frente da pasta da Saúde, foi o primeiro a confirmar presença. A previsão é de que ele chegue entre 10 e 11 de agosto. A coordenação da campanha está acertando também uma data com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. “Ele tem uma marca social, do cuidado com os moradores de rua, com todos os programas sociais e é muito amigo da cidade”, justificou o coordenador da campanha de Patrus e vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho.
O ex-ministro Fernando Pimentel disse ontem que estará ao lado de Patrus nos fins de semana e durante a semana, à noite, quando for possível, “respeitando os horários e os dias que não interfiram no trabalho dos ministérios”, ressaltou. Ele participou ontem da caminhada no centro comercial Beira Linha, no Bairro Paulo VI, na Região Noroeste, local escolhido para o terceiro corpo a corpo de Patrus desde que começou a campanha. Além de Pimentel, andaram pelo bairro ao lado do candidato petista o companheiro de chapa, Aloisio Vasconcelos (PMDB), o deputado federal Miguel Corrêa, o ex-ministro Nilmário Miranda e o vice-prefeito Roberto Carvalho.
A campanha do petista está dando prioridade à periferia. Para conseguir votos, Patrus disse que vai caminhar por toda a cidade, mostrar o que foi feito durante os quatro anos em que esteve à frente da administração de BH e apresentar propostas inovadoras. “Vamos enfrentar os novos desafios que Belo Horizonte coloca hoje. A questão do trânsito, da mobilidade urbana, a questão da saúde”, disse.
Patrus disse ainda que buscará conciliar as exigências do crescimento da cidade e do desenvolvimento econômico para definir as prioridades na Região da Pampulha. “O nosso governo será marcado pelo diálogo. Acredito na democracia e na participação das pessoas. Então, as prioridades na Pampulha serão definidas com a participação dos moradores, das comunidades da região.”