Embora o documento não traga metas percentuais para os setores, segundo o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, a indústria nacional tem capacidade de oferecer 80% dos equipamentos de ginástica. O presidente da Abinee, Humberto Barbato, estima que a associação consiga disponibilizar 70% dos bens. Barbato também acredita que o setor elétrico seja capaz de oferecer 100% e que o setor de telecomunicações fique entre 60 e 70%.
Os mecanismos para aumentar a preferência pela produção nacional, de acordo com o ministro do Esporte, já estão presentes na legislação. “Mas nem sempre são utilizados por falta de uma articulação maior entre aquele que adquire o equipamento, o que fornece no Brasil e o próprio governo”, disse. Um exemplo é a aplicação da Lei de Preferência Nacional, cujos produtos e serviços com preços até 25% maiores que os estrangeiros ganham prioridade.
O importante, na opinião do presidente da Abimaq, é que não ocorra como nos Jogos Pan-Americanos de 2007, quando a indústria brasileira foi prejudicada. “Quase 100% dos equipamentos da ginástica foram importados. O governo do Rio de Janeiro deu isenções de ICMS , PIS , Cofins , e nós perdemos todas as concorrências”, lembra.