"São figuras que apareceram como sendo da renovação e na verdade tinham práticas muito mais antigas e velhas do que aqueles que já tinham uma experiência acumulada. É uma mistificação de que o novo pode ser melhor. O novo, às vezes, pode ser passado, pode ser um equívoco." E emendou: "O Serra é incomparável do ponto de vista da experiência acumulada e da contribuição que já deu ao Brasil, ao Estado e à cidade de São Paulo."
Indagado se a rejeição de Serra, da ordem de 37% apontada na última pesquisa Datafolha, preocupa a campanha, o coordenador de mobilização defendeu que essa rejeição é "temporária" e atribuiu a sua dimensão às críticas dos adversários. "Os adversários têm usado muito essa ideia de (Serra) ter sido prefeito e ter saído (para concorrer ao governo do Estado em 2006). Nós estamos convencidos de que isso foi muito bom pra São Paulo. O Serra governador foi de longe o governador que mais investiu na cidade (de São Paulo). O Serra foi na verdade prefeito e governador junto", argumentou.
Apesar de centrar suas críticas no candidato petista, Fernando Haddad, e no PT, Feldman afirmou que "ainda é cedo" para dizer que existe uma polarização entre PSDB e PT neste pleito. "É muito cedo, os candidatos estão se colocando, estamos trabalhando para levar o Serra ao segundo turno", comentou. O trabalho da campanha do PSDB, segundo Feldman, é de garantir a ida de Serra ao segundo turno e "quem sabe surpreender no primeiro". "Quem vai ser o adversário, vamos deixar o eleitor decidir", afirmou.