Mobilidade urbana é uma dos destaques do plano de governo do petista, que será lançado no início de agosto. O candidato anunciou que pretende resgatar o projeto de transporte de Marta Suplicy. De acordo com ele, se não fosse interrompido pelos sucessores da ex-prefeita, hoje a cidade teria quase 300 quilômetros de corredores de ônibus. "Estamos na mesma situação de oito anos atrás", criticou. Para Haddad, a Prefeitura de São Paulo não aproveitou os recursos do PAC Mobilidade para melhorar a qualidade do transporte na cidade. "São Paulo, também no caso dos transportes, perdeu oportunidades importantes de investimento no transporte público", condenou.
Mil leitos hospitalares
O candidato se comprometeu nesta quinta em ampliar a oferta de leitos hospitalares na capital paulista. Segundo o petista, é possível chegar a mil leitos com a construção de três novos hospitais nas zonas norte, sul e leste e ampliando o atendimentos nas unidades já existentes. "Vamos completar mil leitos", garantiu.
Na avaliação do petista, não faltam médicos na cidade, falta gestão de recursos humanos para distribuí-los pelas regiões. "Se a população reclama da saúde é por um problema de gestão, sobretudo de recursos humanos", observou. Haddad ressaltou que a gestão dos recursos da saúde sofre de "descontrole" e de "desperdício", o que já teria sido observado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM).
O petista destacou que o problema mais urgente a ser resolvido no setor é a carreira dos trabalhadores da área de saúde. "Não há um horizonte para o médico de carreira", afirmou. Ele também reclamou da forma independente como as Organizações Sociais (OS) que atuam nos hospitais valorizam seus funcionários, o que dá espaço para que as cidades vizinhas ofereçam melhores salários para os médicos de São Paulo."A política das organizações não pode ser cada qual com a sua política de recursos humanos, concorrendo umas com as outras", avaliou.