O ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, não será mais o responsável pela defesa do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Também deixam o caso os advogados que formavam a equipe, Augusto Botelho e Dora Cavalcanti.
"Tínhamos combinado que após as audiências começaríamos a transição para um outro escritório escolhido por eles. Estamos em reunião com a família e acho que até o final da semana já poderemos repassar o processo", explicou a advogada. Thomaz Bastos já estava fora do caso há duas semanas.
Preso em Brasília
Cachoeira é acusado de envolvimento em um esquema de jogos ilegais e de liderar uma organização criminosa que teria cooptado políticos e empresários. Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro, em Brasília. Nessa segunda-feira (30), a mulher de Cachoeira foi detida sob suspeita de tentar subornar o juiz Alderico Rocha Santos, responsável pela investigação contra Cachoeira.
Andressa prestou depoimento na Polícia Federal em Goiânia e foi liberada, mas terá que pagar R$ 100 mil de fiança. Além disso, Andressa – considerada pelo Ministério Público como mensageira do grupo de Cachoeira – ficou impedida de ter contato com os réus no processo, inclusive com seu marido. Caso ela desrespeite essa determinação, poderá ser presa.
Com informações da Agência Brasil