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Estado de Minas

"Até carros-fortes foram usados", diz Gurgel sobre saques no mensalão


postado em 03/08/2012 16:36

Falando há pouco mais de uma hora, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, relatou o trabalho executado no núcleo financeiro do mensalão. Detalhou que alguns saques feitos pelos membros do mensalão eram de valores tão altos e em moeda corrente que era necessário o uso de um carro-forte. Gurgel deverá usar todo o tempo destinado à sustentação oral da acusação, de cinco horas, para detalhar o mais escandaloso esquema de corrupção da República.

Segundo a PGR, foram desviados R$ 73 milhões do Banco do Brasil. Como eram feitos saques de mais de R$ 100 mil por vez, e até mais, policiais eram contratados para o tranporte nos carros. Ressaltou que as funcionárias das agências do publicitário Marcos Valério realizavam a retiradas e as entregas do dinheiro ilícito aos parlamentares. Elas também repassavam ao Banco Rural os nomes dos “beneficiados”.

Empréstimos fictícios


A investigação também apontou que Valério era interlocutor do Banco Rural junto ao Banco Central. A instituição financiera tinha tinha interesses a serem atendidos pelo Governo, como a liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco. Gurgel disse que a presidente do Banco Rural na época, Kátia Rabello, e os diretores José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinícius Samarane sabiam da atividade ilícita do dinheiro. Foram eles que fizeram empréstimos fictícios às agências de Valério e asseguraram a distribuição do dinheiro aos parlamentares.

Com informações de Diego Abreu, Ana Maria Campos e Helena Mader.


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