(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Roberto Gurgel citou reformas compradas pelo mensalão


postado em 03/08/2012 18:09 / atualizado em 03/08/2012 18:18

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta sexta que as reformas tributária e da previdência foram compradas pelo esquema do mensalão. Durante sua sustentação oral no Supremo Tribunal Federal (STF), Gurgel listou o que considera a correspondência entre a aprovação de propostas pela Câmara dos Deputados e o repasse de recursos para lideranças de partidos da base aliada do governo Lula.

Segundo o chefe do Ministério Público, os repasses ocorriam dias antes ou logo em seguida às "grandes votações ocorridas no Legislativo entre 2003 e 2004". Gurgel disse que o relatório final da CPI dos Correios, que investigou o pagamento de recursos a partidos da base aliada, documentos bancários e perícias feitas pela Polícia Federal comprovam esta tese.

No caso da reforma tributária, votada no dia 24 de setembro de 2003, o procurador-geral disse que sete dias antes, o ex-assessor do PP João Cláudio Genú sacou R$ 300 mil das contas administradas pelo publicitário Marcos Valério. No dia da votação, Genú sacou R$ 300 mil e, após a votação, outros R$ 100 mil.

A conduta, segundo o chefe do MP, se repetiu com integrantes do PTB e do extinto PL, hoje PR. "Todos esses pagamentos estão documentalmente comprovados nos autos", afirmou. Outros projetos que foram comprados, segundo Gurgel, são a PEC Paralela e a Lei da Falência.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)