Gurgel disse que, logo depois, os recursos da corretora eram repassados para outra corretora, a Natimar, e dela para os destinatários finais, os integrantes da cúpula do PP: o ex-presidente do partido Pedro Corrêa; o ex-líder da bancada da Câmara dos Deputados José Janene (PR); e o ex-assessor do PP João Cláudio Genú.
PP usou corretora para receber mensalão, diz Gurgel
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta sexta que a cúpula do PP se utilizou de uma corretora para receber recursos do mensalão. Na retomada do segundo dia de julgamento do processo pelo Supremo Tribunal Federal, Gurgel disse que havia um esquema de "profissionalização da lavagem de dinheiro", que tinha como destinatários finais representantes do Partido Progressista. Na sua exposição, o chefe do Ministério Público detalhou toda a operação considerada por ele ilegal. O advogado Rogério Tolentino, ligado ao publicitário Marcos Valério, tomou um empréstimo no valor de R$ 10 milhões do banco BMG, envolvido no escândalo. Esse recurso foi praticamente todo transferido para conta da corretora Bônus Banval. Os recursos do esquema viriam do Banco do Brasil, por meio do Visanet.
Gurgel disse que, logo depois, os recursos da corretora eram repassados para outra corretora, a Natimar, e dela para os destinatários finais, os integrantes da cúpula do PP: o ex-presidente do partido Pedro Corrêa; o ex-líder da bancada da Câmara dos Deputados José Janene (PR); e o ex-assessor do PP João Cláudio Genú.
Gurgel disse que, logo depois, os recursos da corretora eram repassados para outra corretora, a Natimar, e dela para os destinatários finais, os integrantes da cúpula do PP: o ex-presidente do partido Pedro Corrêa; o ex-líder da bancada da Câmara dos Deputados José Janene (PR); e o ex-assessor do PP João Cláudio Genú.