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Estado de Minas

Em depoimento, advogado de José Dirceu diz que defesa será "escrava da Constituição"


postado em 06/08/2012 14:50 / atualizado em 06/08/2012 15:03

Começou nesta segunda-feira, por volta das 14h30, mais uma sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) do julgamento do caso mensalão. O primeiro a falar é José Luis Oliveira Lima, advogado do ex-ministro da Casa Civil, o petista José Dirceu. No começo de sua sustentação, o advogado afirmou que sua defesa será “escrava da Constituição Federal”. Ainda segundo ele, José Dirceu “não é chefe de quadrilha”. A acusação foi feita na última sexta-feira, quando o Procurador-geral da República (PGR), Roberto Gurgel, afirmou que o ex-ministro era o chefe do esquema e que nada acontecia sem o conhecimento dele. A defesa de cada um dos 36 réus terá uma hora para se pronunciar à Corte. No entanto, uma nova questão de ordem pode atrasar o julgamento.

Pela ordem, os defensores do ex-ministro José Dirceu, do ex-presidente do PT José Genoino, do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, do publicitário Marcos Valério e do empresário Ramon Hollerbach terão uma hora, cada, para seus pronunciamentos. Os advogados de Dirceu, Genoino, Delúbio e Marcos Valério tentarão desconstruir a acusação de que seus clientes formaram uma quadrilha para corromper parlamentares no Congresso.

Nova questão de ordem

O ex-deputado petista Paulo Rocha (PA) apresentou nesta segunda-feira uma nova questão de ordem ao processo do mensalão, o que pode atrasar o início das 38 sustentações orais das defesas dos réus da ação, no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa quer que a sustentação oral feita na última sexta-feira pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seja juntada aos autos.

O pedido foi feito pelo advogado João Gomes, um dos que defendem Paulo Rocha. A justificativa é de que Gurgel leu sua sustentação e nela apresentou fatos novos que devem ser rebatidos pelos réus da ação penal. "O procurador-geral fez um arrazoado escrito e leu em plenário. Ele deveria ter juntado porque trouxe inovações ao processo e, pelo princípio da ampla defesa, devemos ter acesso à manifestação", afirmou Gomes.

O defensor de Paulo Rocha disse que o chefe do Ministério Público não trouxe fatos novos em relação ao seu cliente. Mas, na opinião de Gomes, se a manifestação dele não for juntada à ação, os advogados ficam "impedidos" de rebatê-la. Gomes pede que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ayres Britto acate o pedido individualmente ou o submeta ao plenário da Corte, antes do início das sustentações orais da defesa, que começam nesta tarde.

Os advogados de José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e Marcos Valério serão os primeiros a falar e tentarão desconstruir a acusação de que seus clientes formaram uma quadrilha para corromper parlamentares no Congresso.

Com Agência Estado


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