Segundo o advogado, Genoino não cuidou da finanças do partido, delegando essa tarefa para o então tesoureiro do PT Delúbio Soares. O defensor lembrou que as finanças do partido estavam "em frangalhos" depois da campanha de 2002.
Por essa razão, o defensor do ex-presidente do PT disse que o diretório nacional optou por fazer empréstimos para arrumar as finanças. "São dois contratos dos quais o Genoino foi avalista, contratos esses que foram firmados com o conhecimento de toda a direção do PT", afirmou, ao ressaltar que se os contratos fossem ilegais, o Ministério Público teria oferecido denúncia por falsidade ideológica.
Pacheco disse que os contratos firmados pelo PT serviram para saldar as dívidas de 2002 e socorrer os diretórios estaduais. Segundo ele, o publicitário Marcos Valério "nunca" tratou desses empréstimos com Genoino. Ao longo da sustentação oral, o advogado citou vários depoimentos para confirmar a defesa de que o ex-presidente do PT passou ao largo da administração financeira do partido durante o início do governo Lula.