A ex-mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, abriu nesta quarta-feira o segundo dia dos trabalhos da CPI, depois do recesso parlamentar de julho, que investiga as relações dos contraventor com políticos em supostos atos de corrupção. Munida de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que garante o direito de ficar em silêncio, Andrea Aprígio disse que não responderia às perguntas do senadores.
Andrea Aprígio é dona do laboratório Vitapan e suspeita de atuar como "laranja" da organização. Ela foi casada com Cachoeira por quase 20 anos.
Além de Andrea, os senadores convocaram para depor, também nesta quarta-feira, Rubmaier Ferreira de Carvalho, contador das empresas de fachada que teriam sido usadas pela organização criminosa supostamente liderada por Cachoeira. Ele também tem um habeas corpus concedido pelo STF.
De acordo com a Polícia Federal, Rubmaier tem participações na Brava Construções e na Alberto & Pantoja, as duas principais empresas usadas para o suposto esquema, que teria movimentado de 2010 a 2011, cerca de R$ 40 milhões.
Com informações da Agência Brasil