Fechando mais uma sessão dedicada à defesa dos réus, o advogado Antônio Sérgio Altieri de Moraes Pitombo fez a sustentação contra as acusações que pesam sobre o ex-sócio-proprietário da corretora Bônus Banval, Enivaldo Quadrado. Ele é acusado de lavar o dinheiro para os réus do PP, desvinculando os recursos recebidos pela prática de crime de corrupção passiva da origem criminosa. Com o fim da sessão de hoje, já são 20 os réus defendidos.
A defesa alega que as operações da corretora são legítimas e foram feitas de modo transparente, incluindo os saques feitos a pedido de Marcos Valério, que estaria interessado na compra da corretora. Disse que o réu não obteve vantagens financeiras com as operações descritas pela Procuradoria. Acenou ainda que falta na acusação o crime que antecedente à lavagem. "A denúncia trouxe diversas armadilhas para vossa excelência", afirma ele ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Pitombo diz que o cliente dele não escondeu nenhum valor do que foi entregue pela corretora a Marcos Valério e que, também, não tinha conhecimento de que os valores seriam repassados a parlamentares. “O dinheiro foi retirado na tesouraria do banco".
Na sessão de hoje já foram ouvidas as defesas de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, ddo eputado Pedro Henry (PP-MT), do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), e de João Cláudio Genu – ex-assessor do deputado José Janene (morto em 2010).