A defesa deve confirmar que Queiroz sacou o dinheiro na condição de segundo secretário da Executiva Nacional do partido e presidente do PTB-MG e, não, para influenciar sua atividade como parlamentar. Segundo justificado pela defesa nas alegações finais, a quantia foi usada para saldar dívidas de campanha das eleições municipais de 2004.
Queiroz chegou a assumir, em fevereiro do ano passado, o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais como suplente. Mas ele teve que deixar o posto quando o STF decidiu que suplentes devem pertencer ao partido do parlamentar eleito e, não, à coligação.
Antes do intervalo, o presidente Carlos Ayres Britto destacou que as defesas estão mais breves hoje e que, diante disso, o julgamento está adiantado cerca de 50 minutos. Ele apresentou aos colegas a possibilidade de o Tribunal ouvir mais um advogado além dos cinco previstos, o que adiantaria as considerações da defesa do ex-deputado federal Paulo Rocha (PT-SP) para hoje.