Patrus disse conhecer bem a presidente Dilma Rousseff e o ministro Padilha para afirmar que nunca houve discriminação a nenhum governo ou prefeitura em função de partido. O petista acredita, porém, que em uma eventual gestão sua as parcerias serão reforçadas. “É claro que quando o prefeito tem os mesmos compromissos sociais, as mesmas prioridades que a presidente, quando o prefeito exerce a sua liderança, elabora projetos, procura recursos e faz parcerias, claro que os espaços de cooperação entre governo municipal e federal podem crescer. A base é comum para todos”, afirmou.
Patrus não perdeu a oportunidade de alfinetar o senador Aécio Neves, primeiro a sair em defesa de Lacerda e a criticar a participação de Padilha na campanha. “Quando ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome repassávamos R$ 4 bilhões para o governo de Minas, basicamente financiando todas as políticas sociais do estado. Sempre fizemos isso. Discriminar governos por razões partidárias é discriminar a população”, afirmou.
Antes de se reunir com a coordenação política da campanha, o candidato evitou comentar a decisão da Justiça Eleitoral de liberar as imagens da presidente Dilma na propaganda eleitoral de Lacerda, mas voltou a criticar a relação “esquizofrênica” dos adversários com ela. “De um lado questionam, entram com processo contra o ministro, e de outro querem usar a imagem da presidente. É uma questão que eles têm que resolver, essa relação de amor e ódio”, disse.
Patrus afirmou que as pesquisas, que o colocam atrás de Lacerda, estão dentro da previsão e que a campanha está crescendo, mas descartou subir o tom da campanha. Para ele, o programa de rádio e televisão dará mais visibilidade e ampliará o contato com os eleitores. Além dos compromissos políticos, o candidato deu palestra sobre direitos humanos a alunos de direito da PUC Minas, onde é professor licenciado.