"De todos os membros do PRB, 80% são de todas as religiões inclusive a católica; 20% são evangélicos e 6% são da Igreja Universal. Eu sou o candidato de todas as igrejas", completou o candidato.
Ainda sobre o tema, o ex-deputado prometeu regularizar os templos ilegais da capital e também orientar as igrejas que violam a lei do PSIU com cultos barulhentos. Russomanno salientou a falta de orientação do poder público e disse que a Prefeitura só "sabe autuar e punir".
"Nós vamos trabalhar, orientando aqueles que não sabem como funciona a lei. E regularizando todas elas. É uma questão de acústica. Se trabalhar em acústica, não vamos ter nada vazando pelo lado de fora. Claro que existe o problema e é claro que o problema nunca foi solucionado. Porque o poder público só sabe autuar e punir", disse.
Inflamada
A sabatina sofreu várias interrupções da plateia, indignada com as perguntas dos entrevistados ao candidato e com manifestações diretas de espectadores aos jornalistas. "Isso é um massacre", atacou um deles, aos berros, para uma jornalista. Nas sabatinas anteriores - com Gabriel Chalita (PMDB) e com Soninha Francine (PPS) - as manifestações foram apenas coletivas.
Russomanno foi questionado sobre suas relações com a Igreja Universal, sobre seu apadrinhado com o deputado Paulo Maluf (PP) e sobre denúncias que envolvem seu nome - um deles a respeito de um suposto esquema de merchandising em um dos programas que conduziu quando estava na TV. Na denúncia, Russomanno é chamado de "jabazeiro". O candidato reclamou da abordagem, já que alegou não ter tido tempo para discutir sobre os problemas da cidade.