Enquanto o petista Fernando Haddad e o peemedebista Gabriel Chalita repetiram programas anteriores, o líder das pesquisas de intenção de voto Celso Russomanno (PRB) apareceu pouco em seu programa. A campanha do PRB optou por mostrar imagens de São Paulo ao som da narração de uma mulher que atua como se fosse a cidade. "É preciso estar atenta para não me iludir de novo", disse a narradora, reclamando de estar "cansada de promessas". Ao final, a narradora afirma que Russomanno passou "a vida toda lutando por um futuro melhor" para a cidade e seus moradores.
Soninha Francine (PPS) também apresentou um programa inédito na TV, onde narra a jornada diária de uma moradora do Jardim Capela extremo sul de São Paulo, no transporte público. Soninha destaca que a moradora usa seis conduções para chegar ao trabalho. "Ela já chega no trabalho cansada", observou. A candidata apresenta como solução aproximar moradia e emprego e diz que, na região central, onde existem casas com espaço para garagem com até três carros, seria possível adaptá-las para novas moradias que comportassem mais famílias.
Paulinho da Força (PDT) trouxe para o programa a questão da distância entre emprego e moradia e disse que, se eleito, vai reduzir os impostos municipais para levar as ofertas de trabalho para a periferia, proposta semelhante à do petista Fernando Haddad. O pedetista disse que pretende administrar os bairros como se fossem cidades independentes. No final do programa, a campanha mostrou o secretário estadual de Emprego, Carlos Ortiz, pedindo votos para Paulinho.
Já Carlos Giannazi (PSOL) defendeu "um verdadeiro choque de investimento" na Educação e Ana Luiza Figueiredo (PSTU) "exigiu" que a presidente Dilma Rousseff atenda às reivindicações dos servidores federais em greve. José Maria Eymael (PSDC) disse que o prefeito de uma cidade como São Paulo precisa ter a autonomia de um "chefe de Estado". Miguel Manso (PPL), Anaí Caproni (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) repetiram o programa do primeiro dia de horário eleitoral na TV. "Prefira o original, o resto é cópia", disse Fidelix acusando seus adversários de copiar seus programas.