Primeira a votar nesta segunda, Rosa votou pela condenação do petista por um dos crimes de peculato e por corrupção passiva. Ela deixou para se manifestar depois no caso do crime de lavagem de dinheiro. Fux, logo em seguida, acompanhou o relator integralmente, concordando com a condenação do parlamentar por dois peculatos, além de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Os delitos teriam sido cometidos na época que João Paulo presidiu a Câmara dos Deputados e referem-se ao contrato de publicidade institucional da Casa com a SMP&B, agência de Marcos Valério. O petista é o único dos 37 réus candidato nestas eleições municipais: ele disputa a prefeitura de Osasco (SP).
Toron, que deu uma entrevista durante o intervalo do julgamento, criticou a posição de Fux segundo a qual a prova produzida pela CPI teria o mesmo valor daquelas produzidas em juízo. Fux se valeu dessas provas produzidas pelo Congresso para mostrar a fragilidade da defesa do petista, que deu várias versões para o recebimento de R$ 50 mil da agência de Valério.
O defensor disse que tem "muita esperança" de que os demais ministros acompanhem o voto do revisor, ministro Ricardo Lewandowski, que absolveu João Paulo Cunha de todas as acusações.