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Estado de Minas

Pagot confirma irregularidades em obras da Delta


postado em 28/08/2012 12:39 / atualizado em 28/08/2012 14:14


O ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antônio Pagot afirmou nesta terça-feira em depoimento à CPI do Cachoeira que o contraventor e pivô da CPI, Carlos Augusto Ramos, e o diretor da Delta no Centro-Oeste, Claudio Abreu, patrocinaram a saída dele do DNIT por ele ter contrariado interesses da construtora Delta em obras em vários pontos do País. Pagot afirmou que havia irregularidades em algumas obras e a exigência do DNIT em corrigir esses problemas provocou o dissabor à construtora.

Ele citou que houve problemas na obra da BR-116 no Ceará, na qual a Delta subcontratou uma empreiteira sem autorização do DNIT. Também contou que, na BR-104, em Pernambuco, a empresa insistia em um aditivo de preços que não foi concedido por Pagot. Em outra obra, no Rio de Janeiro, o DNIT tentava retirar a Delta por descumprimento de contrato. "Tínhamos um cronograma e a empresa sempre ficava dando desculpas. O que percebemos é que havia uma postergação da empresa em entrar na obra", disse Pagot.

Ele citou um outro episódio em Mato Grosso no qual a empreiteira usou placas de concreto fora da especificação e aquém da medida estabelecida no projeto. Segundo Pagot, Claudio Abreu insistia em deixar a obra como estava, o que foi negado pelo DNIT. "Acredito que esses fatos todos, se nós agimos no interesse de preservar a qualidade das obras e o cumprimento dos compromissos provocaram dissabores a Claudio Abreu, o que o levou, juntamente com Cachoeira, a patrocinar uma matéria jornalística que me tirou do DNIT", afirmou.


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