E na eventualidade disso ocorrer e o peemedebista vir a disputar um eventual segundo turno com Haddad, este é o cenário mais temido pelos caciques do PT. Na visão dos petistas, uma eventual ida de Chalita ao segundo turno com Haddad atrairia automaticamente o apoio do tucanato ao peemedebista e, por consequência, ganharia o voto dos antipetistas.
Não é à toa que os petistas acompanham cuidadosamente as mais recentes pesquisas de intenção de voto, onde o tucano José Serra tem oscilado negativamente, uma vez que ninguém no PT esconde o desejo de disputar um eventual segundo turno com o PSDB. Para os petistas, a polarização num segundo turno entre PT e PSDB seria o cenário adequado para uma vitória petista.
Simpáticos
Segundo as pesquisas internas do PT, dois terços dos eleitores de Russomanno são simpáticos ao PT e podem escolher Haddad, a partir do momento em que ele se torne mais conhecido. De acordo com a sigla, o maior problema de Haddad é romper da faixa de votação de 30% a 40% que o PT tem historicamente na capital paulista, que garante o candidato no segundo turno, mas não seria suficiente para elegê-lo.
Dilma só deve se posicionar sobre sua participação nas campanhas eleitorais no País após 7 de setembro. A presidente disse aos líderes do partido que está envolvida neste momento nas negociações com os servidores federais em greve e com as medidas do governo para alavancar a economia.