O programa do candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, criticou nesta quarta-feira, no horário da propaganda eleitoral no rádio, veiculada entre 7h e 7h30, o uso de padrinhos políticos na campanha municipal. De acordo com o programa tucano, "não é assim que se vira líder (nas pesquisas). Precisa ser reconhecido como líder pelas pessoas". Em seguida, a propaganda traçou comparações entre como era a cidade de São Paulo antes de Serra ser prefeito (2005-2006) e depois.
O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, focou seu programa na construção de moradias na capital e criticou a atual administração por não ter aderido ao programa federal Minha Casa Minha Vida. Chalita manteve a postura de criticar o PSDB na administração da cidade por não fazer parcerias com o governo federal petista e de criticar o PT na gestão municipal por não fazer parceria com os tucanos no governo do Estado.
No programa de Haddad, foram feitas críticas à educação no município, especialmente em relação à falta de vagas em creches que, segundo a campanha, chega a 150 mil. Celso Russomanno, do PRB, criticou as propostas de outros candidatos na área da saúde dizendo que irá realizar mutirões caso seja eleito.
Paulinho da Força, do PDT, propôs aproximar o emprego da casa do trabalhador e Soninha Francine (PPS) continuou com a estratégia de mostrar a biografia de moradores da cidade para exemplificar os problemas enfrentados pelos eleitores. No programa de hoje, uma mulher relatou a dificuldade em conseguir realizar um procedimento cirúrgico em razão da burocracia do sistema.
Carlos Giannazi, do PSOL, contou com depoimento de Plínio de Arruda Sampaio, ex-candidato à Presidência. Ana Luiza, do PSTU, criticou a situação dos transportes, Miguel Manso (PPL) citou plano de reformulação dos corredores de ônibus, Anaí Caproni (PCO) propôs mais poder nas mãos das entidades representantes dos trabalhadores e Levy Fidelix (PRTB) prometeu, se eleito, mudar a localização da rodoviária do Tietê. Eymael (PSDC) não veiculou sua propaganda hoje.