Na RPC, consta como proprietário Adenildo da Cruz Souza, que seria "laranja". A empresa era comandada, por meio de procuração por Paulo Bernardes da Silva Júnior, o verdadeiro dono, juntamente com Abreu, apurou a PF.
Os trabalhadores, recrutados no Maranhão, viviam em alojamentos precários, sem água potável e sem fossa sanitária. Eram transportados na carroceria de um caminhão por motorista sem habilitação e cumpriam regime de dez a onze horas, com intervalo de apenas 15 minutos para almoço. Os 56 resgatados vão receber indenização de R$ 72,4 milhões, além de seguro-desemprego.
Procurado, André Abreu disse ao Grupo Estado que não vai se manifestar sobre o assunto, por orientação do Ministério do Trabalho.