Haddad, professor de Ciência Política, evitou analisar o atual cenário eleitoral e não quis comentar quem seria o adversário ideal para um eventual 2.º turno, onde está seguro de que chegará, “segurança, hoje, maior do que nunca”.
Ética
O candidato não acredita em reflexo negativo da condenação do deputado federal João Paulo Cunha, candidato do PT à Prefeitura de Osasco, em sua campanha. E disse que os partidos estão sujeitos a desvios de conduta. “Em qualquer agremiação pode-se ter desvio de conduta, isso vale para um partido, para uma igreja e até para uma família. A ética é um atributo individual, ela não se presta a coletivos.”
O petista lembrou do processo que envolve o senador Eduardo Azeredo (PSDB), conhecido como mensalão mineiro, e as denúncias contra a administração da ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius. “Veja o PSDB. Ele está respondendo a vários processos no País”, disse. “E por que não se diz que isso macula o PSDB? Porque o PSDB é um partido que defende um ideal de sociedade e não defende a impunidade, assim como o PT. Não há como um partido não defender a ética na política.” Haddad voltou a defender a aliança com o PP do deputado federal Paulo Maluf e disse que o PP faz parte da base do governo Dilma e também do governador Geraldo Alckmin.