Em nota oficial, a presidente declara que foi “citada de modo incorreto” por Fernando Henrique e por isso decidiu se manifestar. “Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob ameaça de apagão”, disse a presidenta, em referência ao governo FHC.
Além de defender a “herança” que recebeu de Lula, Dilma destaca que não reconhecer avanços da história recente do Brasil é uma “tentativa menor de reescrever a história”.
“O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros, e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro”, diz a nota assinada pela presidenta.
Na “herança bendita” de Lula, segundo Dilma, também estão incluídas “uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes”. A presidenta ainda lista o reconhecimento internacional do país e declara que Lula “é um exemplo de estadista”. “Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse”, disse.