Cobiçada pelos dois principais candidatos a prefeito de Belo Horizonte – Marcio Lacerda (PSB) e Patrus Ananias (PT) –, a ex-senadora Marina Silva (sem partido) já avisou que não vai apoiar ninguém. O primeiro não foi dado há alguns dias a interlocutores do prefeito. O segundo está a caminho: a campanha do petista tenta agendar uma reunião com o presidente nacional do PV, deputado federal José Luiz Penna (SP), e o ex-presidente estadual José Fernando de Oliveira. A ideia é que eles façam a ponte com a ex-colega de legenda.
O interesse no apoio vindo do Acre é justificado: nas eleições presidenciais de 2010, a ex-senadora foi a vencedora na capital mineira, onde recebeu 560.037 votos, 39,81% dos válidos. Ela surpreendeu nas urnas ao ficar em terceiro lugar em todo o país com 19,6 milhões de votos e ser apontada como a responsável pela realização do segundo turno na campanha, então polarizada entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
No entanto, as pretensões eleitorais dos candidatos a prefeito de Belo Horizonte esbarram nas alianças firmadas para a disputa. Isso porque Marina Silva teria se negado a participar da campanha de qualquer candidato filiado ou apoiado pelo PCdoB, DEM e PP. “Esses três partidos fecharam questão sobre o Código Florestal”, justificou uma fonte ligada à ex-senadora, referindo-se à polêmica reforma aprovada no Congresso.
Amigos de fé Não fosse esse imbróglio, a intenção de Marina Silva era participar da campanha de Marcio Lacerda, que tem como candidato a vice-prefeito o deputado estadual Délio Malheiros (PV), ex-colega de partido e seu maior cabo eleitoral na capital em 2010. A coligação do socialista inclui PP e DEM.
Já em relação a Patrus Ananias – de quem foi colega no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e ela no do Meio Ambiente –, o problema é o PCdoB, partido do relator do projeto, o ministro do Esporte Aldo Rebelo (SP). “Ela é muito amiga do Patrus. Ele está com esperança (de ter o apoio dela) porque trabalharam juntos no governo Lula e são ligados ao movimento nacional de fé e política”, argumentou a mesma fonte.
Pelo menos por enquanto, em Minas Gerais só está confirmada a participação de Marina Silva na campanha do deputado estadual Durval Ângelo (PT), que disputa a Prefeitura de Contagem, na região metropolitana. Ela já gravou depoimento com previsão de ser veiculado amanhã na propaganda eleitoral de rádio e televisão. No dia 18 ela estará em Contagem para pedir votos para o petista.
Propaganda de fora
Uma inserção de propaganda eleitoral com a voz do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo votos para o candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi veiculada na manhã, às 09h40, na programação de uma rádio em Belo Horizonte. A emissora, que transmite em rede para muitas cidades no Brasil, justificou que houve um problema técnico envolvendo seu sistema por satélite. A assessoria jurídica do PT foi acionada para verificar se houve substituição e consequente perda para o candidato do partido em BH.
O interesse no apoio vindo do Acre é justificado: nas eleições presidenciais de 2010, a ex-senadora foi a vencedora na capital mineira, onde recebeu 560.037 votos, 39,81% dos válidos. Ela surpreendeu nas urnas ao ficar em terceiro lugar em todo o país com 19,6 milhões de votos e ser apontada como a responsável pela realização do segundo turno na campanha, então polarizada entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
No entanto, as pretensões eleitorais dos candidatos a prefeito de Belo Horizonte esbarram nas alianças firmadas para a disputa. Isso porque Marina Silva teria se negado a participar da campanha de qualquer candidato filiado ou apoiado pelo PCdoB, DEM e PP. “Esses três partidos fecharam questão sobre o Código Florestal”, justificou uma fonte ligada à ex-senadora, referindo-se à polêmica reforma aprovada no Congresso.
Amigos de fé Não fosse esse imbróglio, a intenção de Marina Silva era participar da campanha de Marcio Lacerda, que tem como candidato a vice-prefeito o deputado estadual Délio Malheiros (PV), ex-colega de partido e seu maior cabo eleitoral na capital em 2010. A coligação do socialista inclui PP e DEM.
Já em relação a Patrus Ananias – de quem foi colega no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e ela no do Meio Ambiente –, o problema é o PCdoB, partido do relator do projeto, o ministro do Esporte Aldo Rebelo (SP). “Ela é muito amiga do Patrus. Ele está com esperança (de ter o apoio dela) porque trabalharam juntos no governo Lula e são ligados ao movimento nacional de fé e política”, argumentou a mesma fonte.
Pelo menos por enquanto, em Minas Gerais só está confirmada a participação de Marina Silva na campanha do deputado estadual Durval Ângelo (PT), que disputa a Prefeitura de Contagem, na região metropolitana. Ela já gravou depoimento com previsão de ser veiculado amanhã na propaganda eleitoral de rádio e televisão. No dia 18 ela estará em Contagem para pedir votos para o petista.
Propaganda de fora
Uma inserção de propaganda eleitoral com a voz do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo votos para o candidato do PT a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi veiculada na manhã, às 09h40, na programação de uma rádio em Belo Horizonte. A emissora, que transmite em rede para muitas cidades no Brasil, justificou que houve um problema técnico envolvendo seu sistema por satélite. A assessoria jurídica do PT foi acionada para verificar se houve substituição e consequente perda para o candidato do partido em BH.