A ministra reiterou que o acordo firmado na comissão especial não teve aval do governo e que a ideia de "escadinha", proposto pelo governo para definir o percentual de área desmatada a ser recuperado por pequenos, médios e grandes produtores, é o mais "justo".
" A escadinha é um equilíbrio socioambiental. Quem tem menos terra recupera menos e quem tem mais recupera mais. A posição do governo já foi expressada de forma clara quando a presidenta vetou diversos artigos e editou uma medida provisória. Os líderes aprovaram um texto do qual o governo não participou”, disse Ideli. "O equilíbrio que a presidenta adotou é o possível e justo".
A MP do Código Florestal tem que ser votada esta semana pelos deputados para que haja tempo para que os senadores também aprovem a matéria antes de ela perde a validade em 8 de outubro.
O Senado só tem mais uma semana do chamado esforço concentrado antes do dia 8 de outubro, marcado para a próxima semana.
O mesmo pode ocorrer com a MP 570, que cria o Programa Brasil Carinhoso. Nesta MP, a única divergência entre governo e oposição é a inclusão do chamado Regime Diferenciado de Contrarações (RDC) para a área da educação. A oposição e alguns partidos da base são contrários à ideia.
Contudo, Ideli disse que a proposta será mantida na MP. O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que irá apresentar estudos que mostram a viabilidade do RDC.