Na opinião da petista, seu sucessor tinha "interesses políticos" e, por isso, teria criado uma situação caótica. "Como tinha outros interesses políticos, fabricou o caos, deixou de pagar fornecedores, assustou credores, criou situações falsas e filas de gente desesperada à porta da Prefeitura. Mais prova de sua má-fé?", apontou.
A senadora conclui a mensagem reafirmando que a gestão municipal tinha recursos suficientes em junho de 2005 até para investir no mercado financeiro. "Serra arrecadou, até o final de junho de 2005, mais de R$ 7,42 bilhões, e teve despesas de pouco mais de R$ 5,15 bilhões. O restante, mais de R$ 2,27 bilhões, ficou investido no mercado financeiro", afirma.
Nesta segunda, Marta gravou sua participação na campanha do petista e avisou aos adversários que "vai entrar com tudo na campanha". Além do programa eleitoral, Marta deve participar de pelo menos oito comícios neste mês, sendo o primeiro no dia 13 de setembro.
No mesmo dia em que Marta gravou para Haddad, Serra usou seu programa no horário eleitoral na TV para responsabilizar a gestão petista pela "falência" na administração. "Foi essa a herança que recebemos do PT", afirmou. Ele ainda tentou justificar sua saída do cargo em 2006 para disputar o governo do Estado. "O governador (Geraldo) Alckmin não podia mais se reeleger, e o Estado estava ameaçado de cair nas mãos do PT, jogando fora a recuperação que vinha desde os tempos do (Mario) Covas", alegou.