Ao ser indagado se não sabia que participar de um evento em um espaço considerado público pela legislação é irregular, Russomano insistiu: "eu não comento uma atitude que não é minha. Tem de perguntar para ele porque ele (o pastor) fez (o pedido)". Diante da pergunta do porquê não evitou comparecer ao evento no templo, o candidato do PRB respondeu: "Com é que eu sei o que as pessoas vão falar. Você está colocando numa situação em que eu não tenho como responder. Você (falando ao repórter) tem bola de cristal? Não tem. Você pode prever o que as pessoas vão falar? Não pode. Eu também não".
A legislação eleitoral proibe campanha dentro de templos religiosos por consiederá-los bens públicos. A pena pela infração varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil.
Sobre as críticas feitas pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, dizendo que ele (Russomano) "mostra um gravíssimo despreparo ao criticar a atual administração e que lhe falta serenidade", o candidato disse que todas as suas propostas têm amparo no Orçamento Municipal. "Não são propostas estratosféricas. São propostas com pé no chão. Não tenho dito que vou construir. O que tenho dito é que vou por os serviços públicos em ordem e vou por os serviços públicos em ordem. Eles vão funcionar. Vão ter excelência", afirmou.
Russomano disse que atribui as críticas do prefeito ao fato de ele estar bem nas pesquisas. "Estou melhor do que o candidato dele (referência a José Serra, do PSDB)", disse.