Em conversa por telefone nesta segunda à tarde, Bornier pediu providências ao secretário de Estado de Segurança, José Mariano Beltrame. As investigações policiais já teriam identificado o grupo que agrediu os assessores, segundo o peemedebista. Bornier que já foi prefeito de Nova Iguaçu entre 1997 e 2002 e está no terceiro mandato de deputado federal, confirmou que pretende voltar à comunidade onde ocorreu o ataque no próximo fim de semana.
"Não posso virar as costas para a população por causa desse episódio", disse o candidato. "Aquela região é a maior zona eleitoral de Nova Iguaçu. Concentra 115 mil dos 560 mil eleitoral da cidade", explicou o peemedebista.
As agressões aos dois funcionários de aconteceram após uma caminhada do candidato numa região de conjuntos habitacionais de Nova Iguaçu. Um motorista e um assessor foram espancados com paus e coronhadas de revólver. Eles haviam permanecido em uma das comunidades visitadas pelo peemedebista para prender placas da candidatura.
Os traficantes ficaram com os pertences dos cabos eleitorais. Pelo celular de um deles cobrou R$ 50 mil para autorizar a realização de eventos de campanha na comunidades.
O TRE-RJ já encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitação de envio de tropas federais para monitorar a campanha e o dia de votação em oito municípios e diversas comunidades na capital do Estado. Nova Iguaçu não está entre as cidades listadas. O TSE aceitou o pedido do TRE-RJ, mas ainda não se manifestou sobre quando as tropas serão enviadas.