O TRE acatou argumentos da acusação, segundo os quais as contas da gestão de Giglio na prefeitura de Osasco, em 2004, foram rejeitadas pela Câmara Municipal. Além disso, contratos firmados pelo tucano foram considerados irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Giglio governou a cidade entre 2001 e 2004. A decisão do tribunal foi concedida após análise de um recurso movido pelo candidato a vereador em Osasco Marcossuel Souza Santos (PV), que, sem sucesso, havia pedido a cassação do registro de Giglio para a Justiça Eleitoral em Osasco.
O TRE acatou o recurso com base na Lei da Ficha Limpa. Diz a legislação que são inelegíveis para as eleições, nos oito anos seguintes, os políticos “que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário”.
Em nota, Giglio afirmou: “O julgamento do TRE baseou-se na reprovação das minhas contas efetuada pelos vereadores petistas de Osasco, meus adversários políticos”. “Estou com a consciência tranquila e vou seguir firme na minha campanha apresentando as melhores propostas para a cidade, que me levaram à ampla liderança nas pesquisas de intenção de voto.”
O deputado disse também que vai recorrer ao TSE. “O TSE não considera rejeição de contas como motivo de impugnação, como prova ampla jurisprudência. Tenho certeza de que minha candidatura será deferida em Brasília. Os osasquenses conhecem a minha vida pública”, declarou