Outros assuntos da pauta são uma ação penal sobre crime de injúria envolvendo o deputado federal Wladimir Costa (PMDB-PA), já perto da prescrição; o caso de um juiz que reclama por não ter sido promovido; e recursos que questionam regras processuais.
A pauta inicial da sessão já sofreu duas baixas devido à ausência confirmada do ministro Joaquim Barbosa, que devolveria pedidos de vista de processos trabalhistas. Um deles, classificado como repercussão geral, irá definir se é da Justiça do Trabalho a competência para apreciar causas de previdência privada decorrentes de contrato de trabalho.
Segundo seu gabinete, Barbosa faltará porque não tem condições físicas de participar da sessão de manhã e, depois, do julgamento na parte da tarde, quando o STF continuará a analisar o processo do mensalão, do qual é relator. Barbosa sofre de um problema crônico na coluna que o impede de permanecer muito tempo em pé ou sentado.
Apesar de não participar da sessão de assuntos alheios ao mensalão, Barbosa é um dos maiores defensores de sessões extras no STF para agilizar o julgamento da Ação Penal 470.
Outra falta já confirmada é a do ministro Celso de Mello. Segundo seu gabinete, ele se ausentará devido a problemas de saúde – Mello sofre de pressão alta. A assessoria do ministro confirma, no entanto, que ele participará do julgamento do processo do mensalão pela tarde.
Embora ainda não haja previsão de outras sessões extras para cuidar de casos alheios ao mensalão, o presidente do STF disse hoje que não descarta convocações futuras. O principal defensor da medida é o ministro Marco Aurélio Mello. Recentemente, ele reclamou do acúmulo de processos, “em progressão geométrica” nos gabinetes, desde que a Corte começou a se dedicar exclusivamente à Ação Penal 470.