"Esse papo do bilhete que não vale para o metrô nem pro trem. Está errado, está errado. É do Haddad. Parece prova do Enem", disse a letra, em referência aos vazamentos de resultados das provas do Exame Nacional do Ensino Médio em 2009 e 2011, quando Haddad era ministro da Educação.
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, Serra e Haddad continuam empatados tecnicamente, após o tucano oscilar um ponto para baixo e ficar com 20% das intenções de voto. Haddad oscilou um ponto para cima e aparece com 17%. O líder, Russomanno, caiu três pontos e passou de 35% para 32%, mantendo larga vantagem sobre os adversários.
No programa petista, Haddad teve a colaboração de Marta Suplicy para criticar o tucano. "Olha, quando eu fui prefeita construí mais moradias em quatro anos do que o Serra e o Kassab (atual prefeito, Gilberto Kassab, PSD) entregaram em oito anos. Por isso eu sei que é possível fazer mais", disse Marta.
Russomanno não desferiu ataques a nenhum adversário e também focou sua apresentação na habitação, com o candidato dizendo que ter uma casa é a "principal realização" de uma família.
Gabriel Chalita (PMDB) voltou a apresentar seu projeto de construir o "Expresso Zona Leste", um sistema de ônibus que ligaria a zona leste ao centro sem paradas, ressaltando ser uma proposta viável. "Não é o Fura-Fila", enfatizou o candidato, em referência ao projeto do ex-prefeito Celso Pitta (1997-2000).
Soninha Francine (PPS) relatou a dificuldade em conseguir abrir um negócio em São Paulo. Paulinho da Força (PDT) apresentou sua proposta de descentralizar a administração da cidade, dando mais autonomia às subprefeituras. Carlos Giannazi (PSOL) criticou o sistema de saúde no município, dizendo que o atendimento foi privatizado.
Eymael (PSDC) mudou a versão de seu jingle, que, pela primeira vez nesta campanha, foi cantado por uma voz feminina. O programa de Ana Luiza (PSTU) teve música pedindo votos. Anaí Caproni (PCO) usou o jargão "quem bate cartão não vota em patrão" pela primeira vez nestas eleições. Levy Fidelix (PRTB) garantiu que, caso eleito, acabará "em definitivo" com os problemas de trânsito na cidade e Miguel Manso (PPL) prometeu mudanças na educação.