Segundo Ratinho Júnior, o aumento do índice deve-se ao fato de a população querer um novo modelo de gestão, baseado no planejamento para o futuro. "Planejar a cidade para o futuro sempre foi uma marca de Curitiba, desde 1954, e isso foi se perdendo com o tempo. Nós teremos uma Copa daqui a dois anos e ainda há coisas para se fazer, pois não se planejou", disse.
Em sua opinião a campanha propositiva também tem ajudado nesse processo. "Queremos fazer uma gestão sem rancor, sem raiva e isso a população vê em nossos programas, pois estamos preocupados com as mães, com as crianças, com um planejamento para as gerações futuras", concluiu.
No caso de um segundo turno contra Ducci ou Fruet, Ratinho também venceria, segundo o Datafolha. Contra Ducci seria 49% a 39% e contra Fruet seria 50% contra 35%. No caso de um embate entre Ducci e Fruet, o atual prefeito venceria por 45% a 39%.
No quesito rejeição, o candidato menos antipático ao eleitor , entre os quatro melhor colocados, é Gustavo Fruet com 11% do eleitorado - que não votaria de forma alguma, depois surge Ratinho Júnior com 21%, Ducci com 23% e Greca com 28%.
A pesquisa, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), sob o número 00148/2012, foi realizada entre os dias 10 e 11 de setembro. No total, foram entrevistadas 958 pessoas em Curitiba. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Enquanto a pesquisa Datafolha era divulgada, a candidatura de Rafael Greca tentava impugnar a divulgação da pesquisa IBOPE junto ao TRE-PR, mas não teve sucesso. Um dos motivos alegados foi o de que Greca não apareceria em um quadro de simulação para o segundo turno, aparecendo apenas Ratinho Júnior, Luciano Ducci e Gustavo Fruet.
Conforme despacho do juiz eleitoral Marcelo Wallbach Silva, esse detalhe não torna a pesquisa irregular. "Note-se que em momento algum a legislação eleitoral, bem assim a Resolução que trata das pesquisas eleitorais determina que na hipótese de segundo turno devam constar o nome de todos os candidatos que disputam o primeiro turno, máxime porque redundaria em um questionário extremamente extenso, na medida em que seria necessário inserir perguntas sobre o confronto de cada um dos candidatos contra cada um dos demais, resultando, no caso específico de Curitiba, em um número de 28 (vinte e oito) perguntas", concluiu o juiz.