Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as relações de agentes públicos e privados com o contraventor Carlos Cachoeira entregam nesta terça-feira ao Ministério Público uma representação para solicitar à Justiça o bloqueio de bens da organização registrados em nome de laranjas.
No último fim de semana, o jornal Correio Braziliense publicou denúncia de que José Olímpio de Queiroga Neto, acusado pela Polícia Federal de ser um dos gerentes da organização de Cachoeira, está tentando vender às pressas, pela metade do preço de mercado, parte do patrimônio que a quadrilha possui no entorno do Distrito Federal. Um dos terrenos postos à venda pertence à MZ Construtora Ltda., registrada no nome de dois filhos de Queiroga Neto.
Queiroga Neto esteve na CPMI para prestar depoimento no dia 30 de maio, mas evocou o direito constitucional de permanecer em silêncio e foi dispensado pelo presidente da comissão. O acusado foi preso pela Operação Monte Carlo em 29 de fevereiro, mas está livre desde junho por força de um habeas corpus.
Suspensão
As reuniões administrativas e os depoimentos foram suspensos pela CPI até outubro, após o primeiro turno das eleições municipais. Até lá, Odair Cunha segue adiantando seu relatório final.
Com Agência Câmara