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Gabinetes de vereadores viram comitês eleitoraisCandidatos usam cabo eleitoral de luxo no gabineteCardozo quer rapidez em inquérito sobre espião da AbinWTN tem 35 anos e seria lotado na área de informática da Abin. Ele responde a inquérito criminal por violação de sigilo, cuja pena é de até dois anos de reclusão e a processo administrativo, que pode resultar em demissão do cargo. A prisão ocorreu na tarde da última sexta-feira, quando agentes da PF infiltrados na repartição deram flagrante no servidor no momento em que ele acessava dados de áreas em que não tinha permissão. O espião pagou fiança de 3,5 salários mínimos e foi libertado no sábado para responder a processo em liberdade.
A Abin tem entre suas missões promover e proteger informações consideradas estratégicas para o Brasil, por meio do Programa Nacional de Proteção do Conhecimento Sensível. Cabe ao órgão ainda investigar e prevenir, com ações de inteligência e contrainteligência, potenciais atentados contra a presidente da República e instalações sensíveis à economia e a infraestrutura do país.
O GSI assegurou que a agência realiza, sistematicamente, a monitoração de todos seus sistemas informatizados e redes institucionais. Essa rotina tem por objetivo "garantir a segurança e detectar eventuais falhas operacionais ou atividades não autorizadas", explica a nota. A PF informou que mandou uma equipe à sede da Abin, por requisição da própria agência e verificou "um flagrante de possível violação de sigilo funcional".