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Dilma sanciona lei que libera financiamento para municípios em estado de calamidade Competitividade vira bandeira política de DilmaDilma contesta ministro do SupremoDilma sanciona com três vetos a Medida Provisória da SecaA presidenta chegou nesse domingo pela manhã e não teve agenda oficial. Ela viajou acompanhada pela filha, Paula, e mais seis ministros. Dilma almoçou com a filha e alguns assessores e depois voltou ao hotel no qual está hospedada.
A presidenta abre nesta terça-feira a Assembleia Geral, quando vai destacar os avanços obtidos na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio%2b20, em junho.Antes, ela se reúne com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Segundo assessores, não há audiências organizadas com o presidente norte-americano, Barack Obama, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
No seu discurso, a presidenta deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática, referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai. Na Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.
Dilma deverá, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser Estado autônomo. Ela deve mencionar também a necessidade de buscar um acordo de paz dos palestinos e israelenses por meio das negociações.
No âmbito regional, a presidenta deve ressaltar que atualmente na América Latina a integração está diretamente relacionada ao respeito à democracia. É uma referência à necessidade de preservar a ordem democrática, algo que os líderes latino-americanos suspeitam que não ocorreu no Paraguai durante a destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.
É possível que a presidenta cite também a questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU, uma vez que o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que acompanha Dilma, tem uma agenda paralela cujo principal tema é o esforço para a ampliação do órgão.
O conselho é formado por 15 países – cinco ocupam vagas permanentes e dez rotativas. O Brasil defende a ampliação para pelo menos 25 lugares no total. O assunto deve ser discutido durante reunião de Patriota com representantes do G4 (Alemanha, Brasil, Índia e Japão) e do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).