Leia Mais
Dilma sanciona com três vetos a Medida Provisória da Seca Competitividade vira bandeira política de DilmaDilma diz na TV que Haddad fará mais pelos pobresDilma rebaterá em Nova York críticas quanto a 'protecionismo'Dilma assiste a ópera no Lincoln Center, em Nova YorkAntes do discurso, a presidenta conversa com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O discurso de Dilma deve ocorrer por volta das 10h (horário de Brasília). Nessa segunda-feira, ela se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso.
De acordo com Durão Barroso, eles conversaram sobre os impactos da crise econômica internacional na zona do euro e as medidas em discussão para conter esses efeitos, as possibilidades de ampliação do comércio entre o Brasil e a União Europeia, além de uma cúpula que ocorrerá no próximo ano em Brasília.
A presidenta chegou a Nova York no domingo passado pela manhã. Nos últimos dias, o único compromisso oficial foi com Durão Barroso. Dilma se dedicou a finalizar o texto para o discurso de hoje. Ela viajou acompanhada pela filha Paula e por seis ministros.
No discurso desta terça-feira, a presidenta deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática - referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai. Na Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.
Dilma deverá, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser um Estado autônomo. Ela deve mencionar a necessidade de buscar um acordo de paz entre palestinos e israelenses por meio de negociações.
No âmbito regional, a presidenta deve ressaltar que atualmente na América Latina a integração está diretamente relacionada ao respeito à democracia. É uma referência à necessidade de preservar a ordem democrática, algo que os líderes latino-americanos suspeitam que não ocorreu no Paraguai durante a destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.