Leia Mais
Russomano quer manter o "nĂvel" e nega "guerra santa"Serra e Haddad disputam eleitores na internetHaddad, Serra e Chalita comparam Russomanno a PittaDilma disse a aliados que fará mudanças no ministério depois das eleições, com o novo mapa das urnas e suas respectivas forças políticas. O PMDB espera ganhar postos de maior visibilidade no primeiro escalão e Chalita, hoje deputado, poderá ser um dos contemplados.
Na seara do PT há quem pregue a saída de Gleisi Hoffmann da Casa Civil, no ano que vem, para que ela comece logo a pré-campanha ao governo do Paraná, em 2014. Nesse cenário, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), poderia ser deslocado para a Casa Civil. Há rumores de que Chalita, no xadrez da reforma, ocuparia a Educação, mas Dilma não tem decisão tomada. Ele foi secretário da pasta no governo Geraldo Alckmin (2003-2006).
Em nota, o deputado estadual Baleia Rossi, presidente do PMDB paulista, negou qualquer barganha ou acordo com o PT e repudiou “especulações sobre uma suposta negociação” para Chalita assumir um ministério em troca do apoio a Haddad.
Dobradinha
De olho no segundo turno, o PSDB tenta atrair Paulinho para a campanha de Serra. Os dois fizeram dobradinhas nos dois últimos debates: o do Estadão/TV Cultura e o da TV Gazeta. A relação entre o sindicalista e o tucano não é das melhores. O governador Geraldo Alckmin, porém, tem atuado nos bastidores para que Paulinho apoie Serra. O deputado tem bom trânsito no Palácio dos Bandeirantes e emplacou Carlos Ortiz para comandar a Secretaria do Trabalho.
Nos dois últimos debates, Serra escolheu Paulinho para não polemizar sobre questões programáticas. “Eu sempre enfatizei o Metrô. Quais são suas propostas para o setor?”, questionou Serra na TV Gazeta.
No confronto da semana passada, o pedetista chegou até a elogiar projetos do tucano na área trabalhista. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que Alckmin telefonou para Paulinho e deu-lhe parabéns pelo desempenho naquele debate.
Coube ao candidato do PDT, também na segunda-feira, fazer o enfrentamento com Russomanno, que tem atraído eleitores de Serra. O pedetista usou informações que circulam no PSDB sobre votações de Russomanno na Câmara, quando ele era deputado federal, envolvendo direitos dos trabalhadores. Segundo a assessoria do PDT, o levantamento não foi repassado por outra campanha e foi feito pela equipe do partido no Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). “Eu sou como massa de bolo. Quanto mais batem em mim, mais cresço”, disse Russomanno, em referência aos ataques orquestrados pelos adversários.
Levy Fidelix (PRTB) também ensaia aliança com Serra. Elogiado pelo tucano nos debates, ele procurou integrantes do PSDB, na tentativa de construir pontes com o candidato. Está previsto para hoje à tarde um encontro entre Levy e Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes.
A candidata Soninha (PPS) é outra que deu pistas sobre como votará no segundo turno da disputa. “Até em você, Haddad, eu votaria, em oposição a Russomanno”, afirmou ela, no debate da TV Gazeta. O petista abriu um sorriso e agradeceu o apoio.