A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira mostra que, das nove áreas de atuação do governo avaliadas, as medidas de combate à fome e à pobreza, ao desemprego e na área de meio ambiente são os segmentos com aprovação de mais da metade da população. Por outro lado, as ações do governo nas área de saúde de cobrança de impostos e de segurança pública são desaprovadas pela maioria do entrevistados.
Fonseca disse também que, embora a avaliação pessoal da presidente Dilma continue no mesmo patamar de 77%, houve mudanças significativas em alguns estratos da população pesquisada. A aprovação da presidente caiu 16 pontos porcentuais atingindo 68% (ante 84% em junho) entre os entrevistados com renda familiar superior a dez salários mínimos. Nessa camada da população, a desaprovação à maneira de governar da presidente foi de 29%. A popularidade da presidente também caiu entre os entrevistados com renda familiar de até um salário mínimo. Na comparação com junho, a aprovação caiu de 82% para 75% nesse estrato da pesquisa. Fonseca disse que ainda não consegue explicar essa mudança. "Também estou curioso para entender esta reversão", afirmou. O porcentual de aprovação da presidente é maior nas Regiões Sul (82%) e Nordeste (81%). A Sudeste é a que tem a mais baixa aprovação, com 73%.