O jornal O Estado de S. Paulo tentou entrar em contato com Esch neste sábado pelo celular e pelos telefones do diretório municipal do PTN no Rio de Janeiro e da sede nacional, em São Paulo, mas não obteve sucesso.
À revista "Veja", Esch disse que o apoio do PTN à reeleição do prefeito foi selado na convenção do partido, ocorrida em 30 de junho, que teve a presença do ex-chefe da Casa Civil e atual coordenador de campanha de Paes, Pedro Paulo Teixeira. O PTN, no entanto, não teria recebido o dinheiro prometido.
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Revisor do processo do mensalão condena ex-líder do PMDB por corrupçãoMP do setor elétrico terá PT na presidência e PMDB na relatoriaDilma pede votos para o PT em Salvador; PMDB protestaEm relação aos R$ 800 mil, Esch afirmou à revista que integrou o Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos e que o jetom recebido era inferior ao de outras autarquias municipais. Para receber a diferença, ele e outros três ex-conselheiros abriram um procedimento administrativo na prefeitura em 2008 que segundo Esch contou à "Veja", ainda não teve desfecho.
Já a assessoria de Paes informou que contribuiu com R$ 154 mil em material de campanha, como placas e panfletos, para os candidatos a vereador do PTN. O apoio teria sido declarado à Justiça Eleitoral. Segundo a assessoria do prefeito, não houve doação em dinheiro ao PTN. Em relação aos R$ 800 mil, a assessoria de Paes afirmou que o procedimento administrativo foi indeferido pela atual gestão em 12 de dezembro de 2011.
Na segunda prestação de contas do Diretório Municipal do PTN, que consta do site do TSE, há apenas a doação de R$ 70 mil da empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda. A doação foi feita em 29 de agosto. Nos dois dias seguintes, houve dois saques no valor total de R$ 33 mil, a título de "composição de fundo de caixa". O beneficiário foi o próprio Diretório Municipal do PTN.