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Futuro prefeito de Maceió vai administrar cidade com economia baseada no turismoItamar Franco manteve discrição durante processo de impeachment de CollorHá 20 anos, Collor foi o primeiro presidente do Brasil a sofrer processo de impeachmentSenado abre brecha para demitidos no governo Collor voltarem ao serviço públicoLula volta a citar Collor de Mello durante discurso no ABC paulista“Tenho vida própria e penso diferente do meu pai e tio, mas tenho orgulho dessa história política familiar, nunca ligada a escândalos e corrupção”, disse ele ao Estado. Quanto ao futuro, sonha grande e tem como meta o governo estadual, mas não tira os pés do chão. “A luta agora é para a prefeitura, pretendo não descuidar e, se possível, vencer no primeiro turno”.
Enquanto o ciclo da renovação anda, os velhos caciques se empenham para sobreviver. No caso de Collor, o futuro político depende do desempenho dos candidatos que ele apoia no pleito municipal em redutos estratégicos, sobretudo em Maceió e Arapiraca. Ele já perdeu a última eleição para governador, em 2010, e uma derrota dos seus aliados agora pode significar o fim do sonho de reconquistar o poder absoluto que desfrutava como chefe de um dos clãs políticos mais importantes do Estado.
As pesquisas são desfavoráveis a Collor não só em Maceió, mas em vários colégios eleitorais. Como Atalaia, onde ele perde uma disputa doméstica para o sobrinho Fernando Collor Lyra, filho de Pedro Collor com Thereza Lyra.
Fernando Lyra (foi esse o nome político que adotou) é candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Zé do Pedrinho (PSD), com apoio do avô, que aposta no neto como herdeiro político da família. Ele tem também o valioso apoio da mãe, que abriu espaço na sua agenda de empresária em São Paulo para fazer incursões em Atalaia, a 60 quilômetros de Maceió, e pedir votos para a chapa do filho.