A cinco dias das eleições, os veredores de Belo Horizonte só querem mesmo é usar o microfone no plenário como palanque. Segurar os parlamentares nas sessões não está fácil e nessa terça-feira a saída encontrada pelos políticos para adiar apreciação de vetos que sobrepõem a pauta foi o regimento interno da Casa. Apesar de 34 parlamentares terem marcado presença, a reunião durou pouco mais de meia hora.
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Eleição deste ano faz Câmara Municipal de BH quase pararImprobidade administrativa lidera motivação para cassar registro de candidatos em MinasCâmara paga gasolina até para parente de vereadorConheça o pensamento dos novos vereadores de BH sobre assuntos controversosCâmara Municipal de Porto Alegre terá renovação de 47% dos vereadoresCinco vetos do prefeito deveriam ter sido apreciados ontem para destravar a pauta de votações. Em quatro os parlamentares usaram o regimento interno para adiar a votação. No momento de votar o quinto, o quórum caiu e a sessão foi encerrada. Na última sexta-feira, o Executivo enviou o projeto de lei do Orçamento do ano que vem. O projeto ainda não foi distribuído para a Comissão do Orçamento, o que está previsto para ocorrer ainda nesta semana.
Na primeira sessão do mês, na segunda-feira, o trabalho dos vereadores também foi discreto. Sete vetos do prefeito Marcio Lacerda deveriam ser apreciados para destravar a pauta de votações. Os vereadores mantiveram o veto em dois projetos, adiaram a discussão em outros quatro e, no momento de discutir o sétimo, o quórum caiu e a sessão foi encerrada. Além do veto não apreciado, a pauta do dia tinha 18 projetos de lei prontos para votação.