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Celso Russomano vira réu por falsidade ideológicaJosé Serra é o que menos foi às ruas para fazer campanha em São Paulo Chalita desfaz pacto com líder das pesquisasLula diz que daria cheque em branco a HaddadChalita deve ganhar ministério por apoiar candidatura de Haddad em São PauloLula ironiza Serra e lembra caso da "bola de papel"Gilberto Carvalho está otimista com Haddad em SPAliados de PT e PSDB fazem "blitz" contra RussomannoAções do governo federal dão munição extra para campanha de HaddadLula ainda vê chance de PT chegar à frente em São PauloNo programa tucano, um locutor disse, sem citar nomes, "vote Serra 45 para escolher quatro anos de crescimento e desenvolvimento, sem surpresas, escândalos, sem mensalão e sem aventuras", em referência tanto ao PT, por causa do julgamento do mensalão, que tem petistas como réus, quanto a Russomanno. Em seguida, outro narrador emendou críticas aos adversários. "Não leva a mal não, mas no PT não dá para votar de jeito nenhum. Tem o mensalão, aquelas taxas todas que eles criam e, da última vez, ainda deixaram a cidade quebrada. O Russomanno, é ruim deixar a cidade nas mãos de um cara sem experiência, né?", disse.
Haddad veiculou em seu programa áudios do comício realizado na segunda-feira (01), ao lado da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Coube a um popular fazer críticas ao nome do PRB. "O Russomanno é aventura, nós já fizemos isso uma vez com o (ex-prefeito) Celso Pitta e São Paulo pagou muito caro e paga até hoje. E o fato de ele ser ligado também à Igreja Universal me incomoda bastante. Eu acho que igreja e a Prefeitura têm de estar bem separados", disse.
O programa do peemedebista Gabriel Chalita fez um apelo contra o chamado "voto útil". "Você não precisa votar em quem está na frente, até porque as pesquisas erram. Você deve votar em quem você acredita. O primeiro turno existe para isso. Para você escolher quem mais te agradou", disse o candidato.
Chalita lembrou o fato de Serra ter deixado a Prefeitura menos de dois anos após ser eleito, afirmou que Haddad teria "dificuldade para governar em parceria com o Estado (governado pelo PSDB, de Serra)" e criticou a inexperiência do candidato do PRB. "O Russomanno nunca administrou nada. Ele fala dos problemas, mas não tem projetos para resolvê-los. São Paulo não pode entrar nessa aventura", afirmou.
Já o programa de Russomanno afirmou que o candidato decepcionou-se com "o jogo rasteiro" da política. "(Ele) foi vítima de ataques e de calúnias. Celso se decepcionou com o jogo rasteiro dessa política velha e viciada. Mesmo liderando todas as pesquisas, Celso seguiu trabalhando, mostrando que a cidade que nós sonhamos é possível, sim, é só deixá-la nas mãos de um homem novo, mas novo de verdade", disse um locutor.
Soninha Francine (PPS) citou áreas que não teve tempo de discutir com os eleitores em seu programa. Paulinho da Força (PDT) voltou a falar de suas propostas de descentralizar a cidade e fazer eleições diretas para subprefeitos. Carlos Giannazi (PSOL) disse ter o compromisso de "pagar a dívida histórica de São Paulo com a educação".
Ana Luiza (PSTU) veiculou uma música pedindo votos. Anaí Caproni (PCO) criticou tanto tucanos quanto petistas. Eymael (PSDC) veiculou seu jingle pedindo votos. Miguel Manso (PPL) criticou as propostas dos outros candidatos e Levi Fidelix (PRTB) pediu votos na eleição de domingo.